
Os meus sonhos são tão vazios
que cavalgo um vôo incorpóreo
para rogar a clemência das noites.
Entretanto chega a madrugada
sem ter alguém à minha espera.
Até a lua se ofusca para me arrastar
para um cenário de treva
mais longínquo do que a morte.
Cai gota a gota, uma chuva
que me desnuda a paixão com ais;
e o medo da inexistência perdura.
Tão tensa é a vertigem, que roço com os lábios
a beleza que se perde
na réplica da impalpável luz.
Tradução: Fernando Oliveira, do original “EL VACÍO” de Fernando Sabido Sánchez
http://fernando-sabido.blogspot.com/
8 comentários:
con mi profundo agradecimiento
por abrir este nuevo espacio que aportas a la poesía
un abrazo, tu amigo
fernando
Olá Fernando, boa noite, nada tens que agradecer, sou eu, pois gostei do poema, já li mais alguns e brevemente tentarei traduzir, assim como tentarei fazer para o francês. Actualmente estou a trabalhar em diversas frentes e o tempo escassa.
Um abraço do também amigo.
Fernando
Bello poema y bella traducción. Espero saber leerlo por la radio como los dos os merecéis. ¡Lastima que no sé portugues, para leerlo en los dos idiomas!
Un abrazo para los dos y encantada de "conoceros"
Inma
Inma, estou seguro que saberás ler este belo poema, em português é uma questão de ensaio, porque não, em todo o caso eu te agradeço já, o Fernando Sabido o fará certamente também.
abraços e bom fim de semana.
PRECIOSO POEMA
GRACIAS POR COMPARTIRLO
BESOS
JEM WONG
Inma, seria interessante a leitura em português com sotaque catalão, exótico para os ouvintes, agradeço pelo Fernando Sabido.
Obrigado Fanny pela leitura e comentário.
Enviar um comentário